Estava devendo para você as minhas impressões sobre o VI Congresso Brasileiro de FC em Curitiba. A cabeça volta maquinando muita coisa num turbilhão de informações e emoções muito grande. Então, precisei de um dia para organizar as ideias. Em primeiro lugar, devo dizer que esse foi o congresso do protagonísmo. Tivemos pacientes e pais participando ativamente das atividades do congresso. Verônica Stasiak Bednarczuk de Oliveira magistral na organização do congresso e na sua apresentação
sobre gestão do tempo, Miriam F. Figueira, maravilhosa, acabou premiada nos temas livres e Thaise Oliveira no seu trabalho sobre hospitalização me deixaram verdadeiramente emocionado. Também queria destacar que estávamos em 17 pais representando associações de cinco estados diferentes, todos muito atentos e participantes. Acho isso muito significativo e penso que é uma coisa que chegou pra ficar.
A Dra. Virginia Stallings falou sobre a importância da composição corporal e não só do IMC no controle do ganho de peso. Isso para destacar a relação entre o ganho de massa magra e o ganho de função respiratória. O Dr. Felix Ratjen falou sobre atividade física (tópico que eu irei falar em uma postagem específica). Na palestra sobre o Resgistro Brasileiro da FC, tive a oportunidade, nas perguntas, de falar sobre os sérios problemas enfrentados na triagem neonatal e na expectativa de vida ainda reduzida dos nossos pacientes se comparada à observada em outros centros. A discussão que se seguiu foi bem interessante e acredito que algumas das nossas considerações podem aparecer já na próxima publicação do registro. No sábado, fomos informados do pipeline de novas drogas moduladoras e das pesquisas em desenvlvimento para testar essas moléculas com o uso de tecnologias como a dos organoides intestinais. É sempre instigante escutar essa pesquisadora. Na última palestra que assistimos, a Dra. Maria Ângela Ribeiro fez um apanhado do passado, presente e futuro da fisioterapia na FC destacando várias vezes o papel das associações de pais nessa construção e o Dr. Bruno Mader falou sobre os vários fatores que influenciam na adesão. Um debate interessante se sucedeu com a intervenção da Dra. Hilda Jimenez e da Marise Basso Amaral sobre o quão distantes ainda estamos de uma abordagem verdadeiramente transdiciplinar que leve em consideração o paciente e a família como atores do seu tratamento.
Esse foi o resumo daquilo que consegui assistir. É claro que outras sessões foram igualmente interessantes. Queria ter assistido tudo e poder relatar com detalhes todos os temas, mas isso é humanamente impossível. Por fim, queria dizer que foi um prazer enorme reencontrar esses profissionais e conhecer tanta gente nova que começa a trabalhar com FC. Fico a disposição de vocês para tirar alguma dúvida do que eu tenha escrito. Obrigado pela torcida.
A Dra. Virginia Stallings falou sobre a importância da composição corporal e não só do IMC no controle do ganho de peso. Isso para destacar a relação entre o ganho de massa magra e o ganho de função respiratória. O Dr. Felix Ratjen falou sobre atividade física (tópico que eu irei falar em uma postagem específica). Na palestra sobre o Resgistro Brasileiro da FC, tive a oportunidade, nas perguntas, de falar sobre os sérios problemas enfrentados na triagem neonatal e na expectativa de vida ainda reduzida dos nossos pacientes se comparada à observada em outros centros. A discussão que se seguiu foi bem interessante e acredito que algumas das nossas considerações podem aparecer já na próxima publicação do registro. No sábado, fomos informados do pipeline de novas drogas moduladoras e das pesquisas em desenvlvimento para testar essas moléculas com o uso de tecnologias como a dos organoides intestinais. É sempre instigante escutar essa pesquisadora. Na última palestra que assistimos, a Dra. Maria Ângela Ribeiro fez um apanhado do passado, presente e futuro da fisioterapia na FC destacando várias vezes o papel das associações de pais nessa construção e o Dr. Bruno Mader falou sobre os vários fatores que influenciam na adesão. Um debate interessante se sucedeu com a intervenção da Dra. Hilda Jimenez e da Marise Basso Amaral sobre o quão distantes ainda estamos de uma abordagem verdadeiramente transdiciplinar que leve em consideração o paciente e a família como atores do seu tratamento.
Esse foi o resumo daquilo que consegui assistir. É claro que outras sessões foram igualmente interessantes. Queria ter assistido tudo e poder relatar com detalhes todos os temas, mas isso é humanamente impossível. Por fim, queria dizer que foi um prazer enorme reencontrar esses profissionais e conhecer tanta gente nova que começa a trabalhar com FC. Fico a disposição de vocês para tirar alguma dúvida do que eu tenha escrito. Obrigado pela torcida.
1 Comentário
Fiquei emocionada,em ver que o nosso trabalho com apenas algumas mães começado a tanto tempo, com incrível dificuldade, tornou-se uma associação forte produtiva..
Muito gratificante ver o trabalho de vocês. Gostaria de ter saúde para ainda estar atuante na Acam..
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Marly de castro Gutierrez